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O Assassinato da Flor

Ou: das disfunções insones.

O amarelo mal tomou conta do dia e eu levantei com a campainha tocando alguma coisa que não me entrava. Meu humor pela manhã é dose. Não fala comigo, não. E fim. Se falar, leva patada. Sai pra lá. E a gente tinha discutido noite passada. Eu lembro, porque apesar da ressaca que toma conta agora, eu tô vendo o porta-retratos partido no chão - e nós dois ainda sorrindo na foto. Tudo bem, tudo bem, a gente ainda vai sorrir assim de novo. É o que eu penso, tentando consolar a razão. Abro a porta, o carteiro. Bom dia, flor do dia! E me entrega uma pilha de contas. Bom dia? Bom dia é o caralho! Eu nem sequer preguei o olho. Hoje o dia promete, vou ver se consigo continuar o sono de onde parei. Acredito que as pessoas teriam mais respeito se soubessem da minha insônia frequente. Eu queria ser Cazuza - o mundo inteiro acordar e a gente dormir. Eu queria, mesmo. Mas agora não quero mais.

Ô, seu puto! Dá pra parar com esse batuque aí em cima? Eu preciso dormir! Isso lá é hora de perturbar o sono alheio? Volta amanhã! Gritei mesmo. É o distúrbio dessa mente cansada. Confundo pensamento e ação. Ah, mas eu falei. Falei e pronto e acabou e que se dane. Nunca fiz parte da vizinhança, mesmo. Cada um com seu cada um, é melhor. Afinal, de repente a dona Maria se anima e resolve fazer visita nos fins de tarde. Já pensou? Eu preciso do meu individualismo. Porque eu sou egoísta e chata e só preciso de mim pra viver. Quem vive sou eu, né não? Mas eu nem quero viver, agora. Eu quero dormir.

MEGA PROMOÇÃO DA PADARIA DO SEU JOÃO! MEGA PROMOÇÃO DA PADARIA DO SEU JOÃO! O que é isso, minha gente? É de propósito? Calma aí. Vou lá agora. Porque eu preciso de pão, todo dia, várias vezes ao dia. É, eu preciso. E morra de inveja: nem engordo, não. Vou assim mesmo, de pijama, ninguém vai perceber. Aí eu chego lá e tem uma fila. Finjo um ataque e sou atendida primeiro. Antes, o seu João, de bigode, me pergunta o que eu quero. Como assim o que eu quero? Que diabos a gente faz na padaria? Cuida dos cabelos? Eu até tento ser simpática. Aí, o cara fica berrando no alto falante, lá na frente, virado pro meu prédio: MEGA PROMO... É, eu puxei o trem da mão dele. E o seu João torceu o bigode. Prevejo um acesso. Devolvo o treco pro moço. Pronto. Então, seu João, o pão tá barato hoje, né? Sabe o que eu acho que vou querer? TODOS! Isso, seu João, embala todos os pães e manda me entregar, ali na frente. Apto. 143. Aguardo, hein? Abração, seu João, falô. Se cuida. É, eu vou dar uma festa hoje. Eu comprei todos os pães, sim. E fui xingada pela fila inteira. Mas eu fiz isso por um motivo bom: PRECISO DORMIR! E só assim, só assim, o moço ia parar de gritar sobre a promoção. Seu João... Festa? Já viu fazer festa só com pão? Avisei ao porteiro pra direcionar os pães a um abrigo desses.

Eu sai de lá bufando. O apartamento? A porta eu tranquei. E a chave? Ficou no ferrolho, do lado de dentro. Não sinta pena de mim, não. Não mereço. Isso eu mereço. E hoje eu tô seca de espírito. Nem lágrima aparece. Celular! Vou ligar pro namorado. Discagem rápida. Ei, amooooor! Isso era eu sendo falsa. Depois de uma briga sacana, ligar assim pede qualquer cara de pau mesmo. Ele atende: eu tava dormindo, sabe? Se o mundo não tiver acabando, será que dá pra desligar? Ele não é lindo? A gente dá certo. Ele sim, me entende. É que a porta do apê bateu e a chave tá lá dentro. A outra cópia tá contigo. Me ajuda? Isso era eu, apertando todos os meus poros pra ser simpática. Ele dizia: você é muito retardada mesmo, não? Tô indo. Peraí. Não é  por nada que chamo ele de ogro, fique você sabendo. E é justamente assim que eu gosto. Vou me encostar aqui no tapete enquanto isso. Êêêê, que crise, hein? Levanta. Vem cá, assim. Isso é ele salvando minha vida. Epa, nem encosta! Que eu não lembro porquê brigamos, mas lembro que estamos brigados. E isso basta pra você ficar distante. Não cruza essa linha! E desenhei um traço imaginário no chão. Fui pro quarto e ele me olhava com a cara do gato de botas no filme de Shrek. Eu bati a porta e fui dormir. Finalmente.

Toc toc toc. Sem som. Toc toc toc. Sem som. Posso entrar? Era ele. E eu estava pronta pra dar um tiro. Eu tava de olhos vermelhos, olheiras roxas, cabelo em pé, com o peso do mundo nas costas e ele entra com uma flor. Uma flor das mais belas, que eu admirava todo dia quando ia à biblioteca. E ela estava ali, com ele. Fui buscar pra você. Pra você deixar de ser insuportável e lembrar do que faz a gente virar um. Um pouco da primavera pro teu dia. Te amo, viu? E eu? Eu já tava chorando, nessa hora. Eu estava indignada. Estava pasma. Boba. Não acreditava no que via e ouvia. E ele ainda falava com chamego. Todo cheio de nhem nhem nhem pro meu lado. Não aguentei, não. Desabei no choro. Eu tinha que falar: você matou a flor? Por nada? Simplesmente resolveu que ia tirar ela de lá e puxou? Você tem noção do que fez? Você... Sai daqui, agora! Você me acordou pra nada. Pra isso. Pra... Eu quero acabar o namoro. Imagina, quantas flores? Eu quero acabar todos os namoros do mundo! Porque você poderia ter me trazido um litro de cachaça, pra ver se eu dormia. E você veio com flores. A FLOR! Como... Como você pode? Eu quero que todos, todos, TODOS os namoros do mundo acabem. Porque eu quero saber das flores. Vivas! Porque delas, ninguém dá conta. Não têm índice de extermínio, nem nada. Elas são injustiçadas. O que a flor tinha feito, pra você fazer isso? NUNCA MAIS ME TRAGA FLORES!

Eu amo você... Ele ainda ousou dizer. E eu? Eu disse assim: amor? E fiquei pensando. O motivo da minha insônia. O amor, infeliz. Seguinte. Tá a fim de provar amor? Cala a boca do mundo inteiro e me deixa dormir. Me deixa dormir até a cama pedir socorro. E amor: eu te amo, porra! Mas ó, nunca. Nunca me acorda, não.

E lembrei do motivo da briga anterior. Dormi.

Comentários

  1. Caramba!! pensei que so eu ficava assim quando me acordavam!!!rsrsr
    Mas insonia é dose mesmo!!

    bjos

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  2. Eu não sabia se ria ou se ficava com peninha de vocÊ. Mas juro que essa eação com a flor e todo o nhem nhem nhem do namorado foi demais. Eu ri, sim!

    Em tempo: Eu também não suporto ser acordada. E tinha um protetos de olhos preto e pink, onde se lia: "SE ME ACORDAR EU TE PROCESSO!"

    Bjooo

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  3. Realmente, eu também não gosto de ser acordado.
    Mas, quer saber, o melhor de ler um conto assim, é quando ele não é apenas fantasioso e ilustra aqueles dias maravilhosos, mas quando ele é assim. Sincero, real, e maravilhoso!!!!!!

    Uma vez eu li algo que falava para não esperar ouvir um "eu te amo" num jantar a luz de velas, mas numa terça-feira após uma briga. Lembrei disso agora!

    Beijos

    PS.: Quanto ao poema do Álvares de Azevedo. Sim! Aquele poema me parte o coração toda vez que leio, mas, ainda assim eu o acho magnífico! Beijo

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  4. Jaya querida,

    Fantástico, fiquei sem saber se ria ou se chorava. Confesso que as risadas me ganharam. Fiquei imaginando essa personagem super rabugenta, mais incrivelmente real.

    Esse desfecho com a flor foi ótimo. Perfeito demais. Adorei. Diferente de tudo que já li e sublime da mesma maneira. Você arrasa. Isso é FATO.

    Em relação aos meus sorrisos, depois dá uma lidinha no meu último post, lá estou contando um pouco de como eles surgiram. Como é bom ficar boba não? rsrsrs.

    Te adoro em dobro minha linda.

    Beijão.

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  5. adorável! até parece eu e meu sono infinito!
    texto maravilindo!
    beijo!

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  6. Analisando bem, você tem poesia doce até quando não quer.
    Mas até que dessa vez conseguiu disfarçar por mais tempo!
    palmas palmas.

    Hohoho! Que coisa mais indizível rir contigo, que menina insuportável tão adorável, que humor muito bem colocado e construções das cenas tão bem feitas!

    Maravilhoso. Como eu disse,
    assim vai crescendo a tua escrita.

    Não é pra qualquer um não, minha bailarina talentosa!

    Jesus, eu me vi inteira no penúltimo parágrafo...

    Obrigada por ouvir minhas tristezinhas, e guardar as lágrimas numa caixinha que sempre as transforma em pérolas.

    Teamomuitãoviucacheadalinda?

    Que Deus te beije daí, por mim.

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  7. a morena podia ser eu, hehe.

    sardadeeeeeee!

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  8. Eu discordo de quando dizem que Deus escreve por linhas tortas. Tão demodê isso. Coisa de quem nada entende da diferença entre retidão e curvas. Deixa as retas com Ele que as curvas todas ficam com você. Belas curvas, inclusive. Com todo esse mal humor da persona "a la você", beibe, eu ziguezagueei nessas oscilações hostis e temperadas de mal humor. E o fato é que eu me lembrei de mim quando você me vem com teus nenhenhens da vida, seu jeito às vezes ranzinza de expressar suas coisas pra mim, e eu ainda curto com a sua cara te levando rosas. Mas de cor de amizade, que fique claro. Depois saem por aí falando que teu texto foi pra mim. Só que eu me identifiquei, e me lembrei do dia em que você, toda poeta, me mandou um torpedo dizendo que estava com o espírito seco. Mentirosa, você! Isso deu um caldo do bom! Esses pensamentos e frases em itálico foram massa! Coloriram o que outrora foi bege. Batuque demais!

    "Jayô! Jayô! Axé-babá, axé-babá!"

    E é isso aí, amor meu! Beijo grande!

    Ziggorevski

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  9. Ai Jaya... me atrevo a dizer q este foi seu melhor post, ou talvez o q eu mais gostei, oq eu mais me identifiquei...

    Cara, eu com sono sou exatamente assim, aliás, ás vezes sou assim qdo sem sono tbm, rs!

    Dei boas risadas... cinto caramelo combinando com o sapato aaaaaaaaaaa me ajuda auhuhauha!

    bjos!

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  10. Gosto do doce de tuas palavras, mesmo no amargo que aparenta não ter doce. Gosto das tuas linhas, da forma como a senhorita escreve. Insônia é bem como a senhorita disse - Um casamento sem divórcio. Sofro deste casamento. O único que tenho talvez por ser o único a me aguentar. Sou extremamente curioso - Qual era a Flor? A minha flor preferida é o Girassol. E o amor é essa mescla ou quem sabe seja apenas um dia de porre, quando vemos tudo com outros olhos.

    Abraço, até breve,

    R.Vinicius

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  11. Jaya, querida!

    Como vc consegue transpor esse textos, heim? Tão diferente, mas ao mesmo tempo, tão familiar, viu?

    Ri, chorei, me confundi. Mas no fim dei muita gargalhada mesmo. Lembrou bastante um capítulo que vi, no Fantátsico mesmo, há muito tempo atrás, de um quadro chamado Retrato-Falado, rs.

    Todos nós, principalmente 'nós mulheres', temos esses momentos de mau-humor aparente, né? Prinicpalmente se o sono estiver em atraso, rs. Mas há de se entender essas oscilações, vivemos num mundo que não pára de girar. Ainda bem. E no fim, é só aparência.

    Mas, flor, vc escreve tão maravilhosamente bem, mesmo com essa personagem revestida de Mafalda! Uma delicia de ler. E de ver, porque consegui ver toda as cenas, aqui, no meu cantinho.

    Parabéns por ser quem é. Por escrever tudo isso. Por nos deixar compartilhar contigo, essas notas coloridas. Encantadoras.

    *Beijos meus que flutuam aí em ti.
    :)

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  12. Oi, minha Jaya linda!

    Mais um texto pra me deixar boquiaberta, né?
    Não consegui desgrudar os olhos dele. E ria, e me identificava, e concordava com vc em várias passagens.
    Além do que, esse final de semana foi, tipo assim, quase igualzinho ao seu: noites viradas e uma ressaca moral que me persegue até hoje.

    Alguns trechinhos "tudo-a-ver-comigo":

    - "Bom dia é o cacete! Eu nem sequer preguei o olho. Que hoje, o dia promete. Vou ver se consigo continuar o sono, de onde parei. Acredito que as pessoas teriam mais respeito se soubessem da minha insônia freqüente. Eu queria ser Cazuza. Eu queria, mesmo. Mas agora não quero mais. Vou dormir."

    - "Nunca fiz parte da vizinhança, mesmo. Cada um com seu cada um, é melhor. Afinal, de repente a dona Maria se anima e resolve vir fazer visita nos fins de tarde. Já pensou? Eu preciso do meu individualismo. Porque eu sou egoísta, e chata, e só preciso de mim pra viver. Quem vive sou eu, né não? Mas eu nem quero viver, agora. Eu quero dormir."

    - "Eu o amo? Veja você, o amor. Como é isso de dizer pro outro algo que nem sabe se existe, de fato? Amor, amor. Aqui ó, pro amor. Coisa doida que toma conta da gente, assim. E não cura, não. Tenho medo, disso."

    Eitaaa, vou acabar transcrevendo teu texto todinho...rs!
    E vi seu comentário no meu blog, flor!
    Caio é o cara mesmo, pode ter certeza! Me apaixono por ele toda vez que o leio.
    E aquele é meu msn também! Pode adicionar, baby!
    E escreve muitão e logo. Ansiosa já!
    Bijo, beijo, beijo!

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  13. Engraçado, inteligente, verdadeiro.
    Sem muita inspiração hoje.

    Beijos!

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  14. SEU PEDIDO EH UMA ORDEM.
    E VC CADA VEZ MELHOR, COMO CONSEGUE???

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  15. Jayá,

    que menina chata, essa! Deus o livre! Xinga Deus e o mundo, acha que é a última coca-cola do deserto. Cicatá pra ela, rs.

    Vem cá agora, falando sério. Que que cê tem, hein, baiana? Talento não nomeia isso tudo. Você bancou a humorista, me trouxe alguns sorrisos que deixei escapar, sem perceber. E foi um texto que me botou legal, me trouxe um negócio gostoso, vontade de não terminar a leitura nunca. Posso ler de novo? Deixa, vai.

    Gostei de você reorganizando seu romantismo, fazendo ele assim, cheio de graça. Porque você pode mudar o estilo, baiana, mas não perde o encanto. Ah, isso tem jeito não.

    Beijo!

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  16. Porra, acordaste com muito mau humor mesmo, hein!
    É, a ressaca tem dessas coisas...
    Adorei o texto, como sempre.
    Obrigada pelos elogios.
    Beijos

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  17. Jaya,

    Acho que todo mundo já acordou assim algum dia, né não?

    Eu sempre demoro uns 10 minutos pra realmente acordar e só dou bom dia depois do café e olhe lá.
    Gosto de silêncio pela manhã.

    Adorei esse texto cheio de Jaya revoltada de humor variável.

    Boa semana pra ti também, volto depois porque agora preciso de chá e cama, a gripe me pegou de jeito.

    Beijo de longe.

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  18. eu tbm problemas para dormir tbm e quando consigo pregar o olho alguem entra no meu quarto na maior ignorância e fica batendo papo comigo.. meu que raiva!

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  19. É Jaya, constato aquilo que lhe disse ontem a noite, tu estás mudando o seu estilo de escrita. Isso acontece com os melhores escritores, tenha certeza disso.

    Mas eu adorei o seu texto, passou para um realismo muito interessante, intrigante, e tu mudou de estilo, mas não deixou a desejar no talento de sempre. Sou seu fã de qualquer jeito, tu sabes disso.

    Achei esse seu texto que fala principalmente do mal-humor e da insônia, muito instigante. E eu sei bem o que é insônia, porque ultimamente eu raramente durmo, sofro de insônia profunda, e é um inferno. E qualquer barulhinho me acorda, e ai, tem sempre um vendedor de panela, de vassoura, ou sei lá de que para me acordar. Se eu quisesse comprar panela eu ia na loja de panela, não acha? Pois é, mas vai explicar isso para o cara Coitado, tá trabalhando no sol rachando, empurrando um carrinho pesado morro acima. Ai eu dou um desconto, digo que não quero panela e tento inutilmente voltar a dormir.

    A vida é assim para quem tem insônia, sempre passa um carro de pamonha quando a gente prega o olho. Ou então é a promoção do supermercado: compre 200 reais e ganhe um cupom. E não sei o que mais. É triste.

    Adorei seu texto, Jaya, muito bom, obra prima como sempre.

    Quero te convidar para visitar a postagem de lançamento do meu livro, Vale dos Elfos, que acabou de ser lançado. Será uma honra recebê-la lá.

    Um grande abraço,
    Átila Siqueira.

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  20. Menina Jaya,
    eu adorei o texto, talvez por ele fugir um pouco daquela melancolia apaixonada da maioria. Gosto quando a ironia visita uma escrita e a tua, uau, eu aplaudo de pé.

    Achei que fosse só eu que ficava de extremo mau-humor quando acordada, mas, ao contrario da menina do texto eu jamais teria coragem de dizer o que ela disse quando o rapaz lhe deu uma única flor. Na hora que li, senti os pêlos arrepiados e, continuando a ler, meu queixo caiu.

    Sabe Jaya, era o tipo de resposta que uma moça jamais daria em um texto teu. Esperaria ela falar de amor, de cores, de Chico, da praça. Mas não.

    E eu gosto disso.
    De surpresas.


    Beijo doce :*

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  21. Jayaaaaa!!

    Faz de conta que eu não acabei de me encontrar no teu texto, ok??? rsrs...

    (Sou do tipo de pessoa que precisa de um tempo para acordar ou causa uma tragédia...!)

    Gostei muito do teu texto. Da forma como vc o construiu, e como surpreendeu em várias partes. Este tom tão grande de humanidade, sabe? Eu também ri várias vezes e em muitas delas me vi ali...

    Concordo com Filipe, você não perde a tua doçura. E eu amo te ler! Talento demais, viu?
    Falando no tom da minha terra, teu texto me despertou vários "Bah's", rsrs...

    Um grande beijo, Jaya! S2

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  22. O que dizer...

    Acho que vou ser o mais simples e honesto possível: estou comovido com tudo o que você disse...

    Atos de carinho espontâneo assim é que me fazem pensar que pode haver sim, verdade de sobra aqui no universo virtual.

    Obrigado

    Bjo

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  23. Vc sempre surpreende... rs...

    Beijo e mais beijos...

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  24. menina mas que ressaca guerra..ushauhauh

    desgraça pouca é bo-ba-gem!!!e vc mata e arranha por um bom sono.que coisa,eu tbm =]..saushaush
    ..égua, essa flor foi a coadjuvante de um fim primaveril..é de se lamentar..ou não =]

    flores.

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  25. Oi minha querida amiga Jaya, vim te agradecer enormemente a sua gentileza em visitar o meu blog e comentar sobre o post de lançamento do meu livro. Adorei sua presença.

    Eu fico sempre lisonjeado quando tu apareces no meu cantinho e colori tudo lá com as tuas palavras.

    Volte mais vezes, eu te estendo um tapete vermelho a cada visita que fizeres.

    Um grande abraço,
    Átila Siqueira.

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  26. Mineiro queridimais? Eu? Oxente! Cê é lindidimasdaconta, sô! Vem ni mim, trem! Huahuauhuahua! =PPPP

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  27. resumindo a uma palavra...
    caramba! rs

    e outra... essas tragédias nos fazem rir da desgraça alheia... eita!

    bejocas nêga!!

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  28. Esse texto tem um estilo diferente do que vc costuma escrever. Mas gostei igualmente.
    Bjinhos!

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  29. Maravilha!
    Delícia de se ler e rir até dobrar.
    Parece daquelas que se dá um bom dia e a resposta é: bom dia porque, não é prá ser?
    :) Muito bom, muito mes...
    Abraços.

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  30. Acho um completo absurdo, Jaya, o assassinato das flores. Aliás, não necessariamente das flores. Das plantas, em geral. Sabe que, dia desses, assassinaram o pé de feijão que eu plantei? Mas nem foi uma namorada chata, e sim malditos artrópodes! Enfim. Isso já deu texto e você já deve ter lido.

    Não sei se é culpa do meu senso de maldade - pra você ter idéia de como ele está ativo, saiba que eu costumo sempre torcer para os vilões nos filmes, rs - mas eu adorei a parte da promoção do seu João! Um dia ainda faço o mesmo com a Pamonharia Souza.

    E durma, Jaya, durma. Vai com fé, que você vence a insônia! (Só para constar, essa semana comecei a ter terríveis sintomas de insônia). Rs.

    Aiai... Aonde o mundo vai parar se as pessoas não dormirem mais?

    o.O

    P.S.: Você não escreveu ali, em letras garrafais e cintilantes, que a história foi baseada em fatos reais. ¬¬

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  31. "Emputecida" é ótimo, mas pobre do carteiro, coitado, que culpa tinha. "Não há um mal que não traga um bem" ganhou o Abrigo os paezinhos 'malcriados'.O que uma ressaca não faz, pois toda mulher gosta de ganhar uma flor, mas você não e foi logo acusando seu namorado de "assassino de flor".Vá dormir Jaya,vá...e espero que o barulho do teclado não a tenha incomodado.Um abraço,Armando(fetichedecinefilo.blogspot.com)(lygiaprudente.blogspot.com)

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  32. eita que sua pergonagem tava que tava, heinnnnnnn?
    TPM, eu diria!
    deu um fora no gatinho do elevador e não se comoveu com o gesto de ter ganho a flor do homem que ama hehehehe

    vou correndo ver a resposta do Mr... hehehe

    adoreiiiii
    =)

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  33. Putz! Mas que dia, hein, Jaya??
    E parece que um problema chama outro. Nem adianta comprar todos os pães pra propaganda silenciar.
    E as flores deveriam ficar lá mesmo no jardim hehehe!!!
    Bjooooooooooo!!!!!!!!!

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  34. ¬¬
    Que menina azeda sô. De verdade, ela se acha a bambambam só porque tá dormindo e precisa de paz? O mundo gira ao redor. Ela não pode achar que só deva existir ela e seu mundinho. As pessoas também cuidam das suas vidas e trabalham pra isso.

    Menina amarga, rabugenta. Embora, porém, todavia, ela ainda consegue ser agradável. Passa um humor que pelo menos dá vida à história.
    Mas gostei do fim. A causa da briga foi que ela tenha dormido.
    kkkkkkkkk

    Terminou bem a história Jaya.
    Pude rir um pouco. rsrs

    Grande Beijo

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  35. Lendo aqui, em 2022. E me deliciando com o processo e com tudo o que você escreve! Grata, demais, por achar suas palavras no mundo!

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