outras páginas.

Poema sujo: Leo.


Um coração lascado
e duas doses de amor no chão.

Ele usava óculos. Sempre fui fissurada em caras que usam óculos. Mas não era só isso. Foi também o modo como ele se encostou no poste e a blusa xadrez por cima da calça surrada. Talvez tenha sido a maneira como segurava o cigarro entre os dedos compridos e a feição que sua boca adquiria a cada trago. A fumaça suspirada. A medida do Bonfim no pulso esquerdo.

Meus olhos se largaram nele e decidi que tinha de buscá-los. Nos encontramos então ali, no cruzamento daquelas duas avenidas que não se conhecem. Perguntei se ele tinha fogo. Tenho. Me acende. Acendeu. E o isqueiro vermelho virou brinquedo em suas mãos enquanto nos sentamos no meio-fio daquele boteco. As sobrancelhas dele me sorriam. Retribui. Conversamos vigiados por uma e outra janela das casas e edifícios ao redor. O céu era nublado. A bebida era gelada. O cigarro estava aceso.

Três batidas de limão depois, talvez ele começasse a me achar muito louca. Sexo, culturas fúteis, solidão, astrologia, eu não sei. Eu falava sem parar. Três batidas de limão depois e eu precisava de amor. Três batidas de limão, ele, eu e depois. Sorri pela primeira vez. Ele incomodava meus lábios.

Sem saber, eu já o imaginava tomando café encostado na cortina do meu quarto numa noite que ventaria muito. Eu me senti maior. Ou talvez o mundo tenha diminuído. Talvez, naquele instante, tenhamos descoberto nossos mundos. Numa vontade infantil, beijei-lhe as pálpebras. Os olhos castanhos desse rapaz começaram a me invadir. Gargalhei por dentro. Gargalhei da minha tentativa frustrada de esvaziar o mar com um balde furado. Era mais ou menos assim. Mais assim.

Numa conversa de perto, insustentados pela leveza, lembro quando ele disse gostar das minhas cores e da maneira como minha roupa andava. Eu usava saia e meia-calça pretas. Blusinha branca, tela para o que a noite pintasse. Os cabelos soltos, ao vento. Sem maquiagens, sem máscaras. Ele me via em cores. Eu era preto e branco. Choviam elipses enquanto borboletas bêbadas iam me perturbando a garganta. Tive uma curiosidade de outros tempos em olhá-lo por dentro. Senti ciúmes. Quis saber sonhá-lo.

Uma mesa esvaziou e tratamos de ocupá-la. Lembro de como ele se levantou, bebendo o mundo a doces goles e tentando falar bonito sobre toda a ausência de sentido em sentir. Me confessou semanas depois que nesse momento, ao me ter mais perto, ele soube que treparíamos dali a alguns dias. Eu também soube. Enquanto ele comia amendoim e Gal cantava Baby, eu soube. Soube ainda quando senti inveja dos seus cílios brincando uns com os outros.

Meu reflexo viveu em suas lentes. E era absurda a quantidade de coisas lindas que iam sendo despejadas em cima daquela mesa plastificada. Meu pedido era que ele houvesse me fundado dentro em si. Era nascer nele, para mim. Meu coração tava batendo. Porra, sabe? Sinais. Sinos. Era um samba, um samba. Era a noite indo embora e um bilhete, quando voltei do banheiro:

Passeia entre os poemas rasgados em cima da mesa,
em nome de cada amor que se ergue nessas paredes manchadas.
Passeia para depois descansar em mim.
Descansa em mim, coração.

Leo

Atrás, um número de telefone. Fiquei por mais alguns minutos. Pensei bobeiras. Pensei em como ele caberia na minha sala, decorando meu apartamento. Tive uma vontade boba de que lavássemos roupas juntos. De tê-lo amassando minha cama. Tive medo de atrasar o amor, de que ele esquecesse de começar. Naquela cadeira de ferro, amarela e gelada, torci cachos inexistentes. Minhas retinas se afogaram, momentaneamente. Engarrafei poesia para ser entregue um dia. Se viesse.

Uma semana depois, telefonei. Leo, Isabela. Apesar de não saber meu nome até então, ele soube que era eu. Nossos dedos se buscaram entre as linhas. Entrelinhas. A vida falada, uns silêncios, nossa respiração se abraçando. Um novo encontro, aqui. Era noite, ele chegou. Eu, ausente de mim que era, cheguei ao mesmo tempo. Pela maneira como o cabelo caiu em minha testa, ele soube: eu estava pronta. Descansar, enfim. Viver de repente pareceu fácil.

Conversamos. Naquela noite, Leo cheirava às reuniões de porta aberta na casa de Vinicius. Um puta cheiro de inefabilidades. Ele segurou minhas mãos. Contei que precisava que ele segurasse minhas mãos. Que entendesse minha ausência de romantismo falado, praticado. Eu só precisava que ele segurasse minha mãos, assim, enquanto ficávamos sentados no corredor do sétimo andar, em frente ao elevador. Era o momento onde meu coração descia para a palma da mão e o amor escorregava para as pontas dos dedos. Ali, eu entregava tudo. Aqui, fico cavando um espaço para poetices. Fico contando, cantando, porque, cara, eu precisava falar disso tudo. Minha língua já não pousava nas palavras que sabia. Era uma anestesia louca de carinhos: todos os amores sendo arrumados para que coubesse ele. Meu amores são todos guardados, na composição deles é onde me encontro.

Naquele dia ele me trouxe uma frase feita com meu nome. Usei de todos os neologismos para traduzi-lo. Ineficaz. Corria o risco de voltar para casa ausente de braços. Ele tentava me ensinar a dizer o amor. Drummond soltou meus cadeados, por ele. Porque, Isa, o amor é isso que você está vendo: hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será. Nós não sabíamos. Mas, hoje beija? Me beija! E ponto. Alcancei seus lábios e cobri todos os nomes que ali moravam. Ele me abraçava rascunhando todos os contornos do meu corpo.

Na manhã seguinte, abri os olhos e havia sido deixado nos lençóis esse eco de sorriso. Paixão saltando da janela. Uma coisa que dizia que a gente deve ser feliz. Uma vontade de viver mais, de se cuidar mais. Uma necessidade de plantar uma flor. Deixou-se, em mim.

Tão mais tarde, descobri-o sendo minha insanidade etílica. Minha ressaca mais lírica. Esvaziar de garrafas, encher de cinzeiros. Equilibrei minha falta de métrica e ele escolheu aconchegar-se em meus cantos. Espalhou-se. Eu precisava muito me encantar absurdamente com qualquer coisa antes que acabasse a sexta-feira. Me encantei. Ele se propôs a deitar entre as vírgulas e pontos desse texto. Tudo era linha nova cosendo meu coração de retalhos.

Talvez ele esteja agora mais distante que as nuvens. As nuvens, as nuvens eu vejo. Aprendi, ali mesmo, a amá-lo poeira. Leo tinha um rosto de primeiro beijo. É lindo sê-lo.

_________________

Isabela já escreveu a Leo,
aqui.
Hoje, escreveu sobre.

Comentários

  1. A vocês, eu agradeço as lágrimas felizes que escorreram em meu rosto pelas palavras deixadas no último post.

    Tudo flores.

    Obrigadas, sempre.

    Meu beijo a todos.

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  2. ca-ra-léo!

    eu queria xingar você sabia?! mas só vou fazer isso quando eu te conhecer um dia, pessoalmente. (pq não se pode xingar uma pessoa que não existe.). e vc não existe (eu tenho quase certeza disso.).

    e vou completar com um chute na sua canela, pra ver se vc sente, porque, porra!, toda vez que eu venho aqui eu sinto, tudo, de uma vez só. e isso me enche de sentimento. (e não adianta que se alguém perguntar se é bom, eu nego.)

    eu tenho um livro do gullar que se chama "poema sujo". eu gosto.

    te amei. aqui.

    obrigadas você. (não acostuma, não costumo expor meus sentimentos assim, mas vc me desnuda.)

    droga.

    ps.: aproveita e passa aqui rânei: www.cronicaseborroes.blogspot.com

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  3. Jaya,
    Este texto é perfeito! Na dose exata de sentimento, de leveza, de ritmo, de tudo o que pode ser dosado e do que não pode também. Ar-re-ben-tou, matou a pau! Parabéns por não ter perdido o tom em nenhum momento e ainda ter acrescentado vários semitons, espalhados pelas entrelinhas. Lindíssimo!

    Beijocapra você

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  4. São blogs como o seu que me fazem deixar de ir às livrarias...hahah Acho que a 'ausência de sentido em sentir' o seu texto me deixou sem palavras. Chega a ser quase divino. Parabéns.
    Bjs

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  5. Incrível como vc consegue traduzir tantos sentimentos em um só texto...
    Como diria Caio F. :
    "É quase inacreditável ver como você consegue ser emocional sem ser babaca, política sem ser panfletária, sensual sem ser grossa, culta sem ser pedante, elegante sem ser fresca. Como você consegue a medida exata da sutileza."

    Um beijo no coração =*

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  6. Jaya.
    Que belo!
    Teus textos sempre deixam a seguinte sensação. "Tinha mesmo que terminar?!"
    A leitura é tão agradável e leve que quando a pessoa percebe acabou.

    Eu amei encontrar Leo por aqui, mas pergunto. Quem é Isabela?! Cadê Dulce?!

    Como sempre amei cada doce linha.

    Muitos beijos pra ti, Girassol!

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  7. Ai Jaya!

    Eu ainda morro com você!

    Leo me lembra um desapego tão meu ultimamente, desde quando meu coração bate feito um samba até as poesias em guardanapos.

    Acho linda você! Lindo eu me encontrar nessas tuas tantas letras.

    A gente devia se encontrar e se escrever sabia?!

    Amo, amo, amo!

    Beijooos! =)

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  8. Voltei ao Leo e daí:

    "Pergunte ao seu Orixá
    O amor só é bom se doer."

    =D

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  9. Jaya,

    Se eu pudesse, passaria o resto do dia lendo cada linha, novamente, para tirar a maior esssência disso tudo. Tuas palavras são como laranjas, quanto mais esprememos, mais suco sai, e sempre tão doces. Poderia passar a vida te lendo que não me cansaria nunca. Me perdi nas tuas palavras, eu vivenciei tudo. Já não tenho nem o que dizer, meu coração disparava a cada palavra. Me apaixonei pela tua escrita, rs.


    Um beijo, minha doce.

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  10. Jaya, hermana de constelação!

    Eu saio daqui maravilhada, sempre, sempre! Saio de sorriso no rosto, certeza nos passos e vontade de abraçar o mundo!

    Te quero bem um tantão assim ó .............................................................................................................................................................................

    beijokas*

    =)

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  11. Amar poeticamente assim deixa um gosto de eternidades na pele, se para quem lê já é assim , imagino só para quem vive... e é quase um pouco me importa o sempre quando o meu infinito é no agora, e esse é um texto cheio de infinitudes do sentir, que nos transporta para o além mais, que nos faz um querer além mais amar. Um demonstrar do amor em prosa e em verso, mas tb em cheiro, sonhos, toques e gestos.

    Adorei te ler, e estar um cadinho aqui com vc....tudo iluminado, tudo aquecendo, meio mágico.

    Um beijo

    Erikah

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  12. Que delícia, Jaya!

    Me encontro no teu blog, coisa linda! Quantas sensações! Chama! Intensidade! Dá até vontade de ficar por aqui.
    Às vezes acho que se eu fosse mulher, eu seria como você. Na verdade, eu ia querer ser como você, se fosse mulher.

    Ah, estou em crise com minha escrita. Disseram que sou ultrapassado, mulher! kkkk

    Beijos.
    Você é linda!

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  13. Ai Jaya, que delicia vai... Tu escreve lindo.
    Amor urbano que a gente leva, traz, deixa de lado mas guarda sempre na mente e no coração.
    É por isso, por todas essas sensações, que acredito que o amor é digno de ser amado e ponto.

    Um beijo, feliz páscoa!

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  14. Rá, quando minha reação voltar eu também volto e comento, estou meio boba, ainda.

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  15. Se ela se chamasse Isabela, eu podia jurar que esse texto fosse história minha. Mas aih eu lembrei que nunca te contei sobre o meu Leo. Fiquei boba com isso. Fico boba com o que tu escreve ou me diz no msn.
    Concordo com você, você é MUITO legal.

    Beijos, voltei pro meu blog.
    (L)

    E tou com uma alergia horrivel que me impede de sair de casa. Tá, ela não impede, mas eu tou tão feia que fico com vergonha que me vejam vermelha e com a pele grossa.

    HASIUHUIAHUSAH

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  16. Você reclama do meu blog. Que não achou o meu link de comentários. COMO SE FOSSE MUITO SIMPLES ACHAR O TEU LINK TAMBÉM, NÉ?
    ¬¬

    Então, eu já vi teu novo msn. Você me mandou por mensagem off, eu já add. é que não tou entrando no msn mesmo. Muita coisa pra ler por causa do curso. Se eu entrar no msn não faço mais nada.
    HASHIUASH

    Bem, tou indo.
    Vou tomar chá com a minha mamãe. Eu que convidei, ela nunca tinha tomado chá numa Casa de Chá.
    HAHSIUHIUHSA *-*

    Já te disse obrigada?

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  17. Jaya, morra de inveja: terá show do Marcelo Camelo aqui. haha
    Tinha que te contar isso.
    Brincadeira, não precisa fica com inveja. Eu curto o show por mim e por você. hahaha

    Beijos.

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  18. Do jeito que falei, parece que o show é hoje. Mas é só dia 17/04. Ainda dá tempo de você vir ao Rio para assistir. hahaha

    Vou filmar, vou tirar uma foto com ele e lhe dar um beijo na testa. haha

    Beijos, Jaya.

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  19. Que entendesse minha ausência de romantismo falado, praticado.

    Entendi aí.

    Beijo, linda

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  20. a Jaya, não importa o ano, 2008 ou 2010, os contos são tão melhores quanto sempre!

    até mais ler, querida.

    beijos ;*

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  21. putaquepariu!

    Pronto, passou. Jayaam, que texto incrivelmente bonito. A forma como a Isabela o descreve faz a gente pintar o Leo de um jeito único, irresistível.

    Quem dera ter tal capacidade.

    Lindo demais.

    Beijo, flor!

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  22. É lindo seu blog e seus textos, e seus sentimentos. É uma aventura decifrá-la.
    beijos.

    www.menina-normal.blogspot.com

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  23. Que lindo, lindo!

    Primeira vez que tô passando aqui pelo blog, e simplesmente me apaixonei, de verdade :)

    Parabéns, pelo trabalho, e por ter conquistado mais uma leitora ♥

    Beijos

    www.brincandonojardim.blogspot.com

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  24. Jaya, esse texto traduz tanto a forma como aprendi a ver o amor. A vê-lo como hoje, amanhã talvez, depois nunca se sabe. E acho que é justamente essa necessidade de viver o agora, a incerteza do amanhã, que torna o sentimento tão intenso, tão merecedor de ser vivido plenamente!

    Você arrasou com o meu coração, como sempre o faz. Você tem o dom, menina!


    Um beijo enorme à minha escritora preferida!

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  25. Como já disseram aqui, é "a forma exata da sutileza...".
    O dom de transformar sentimentos em palavras, e mostrar-nos em sua verdadeira imensidão e beleza.

    E é claro que eu volto. Volto sempre, pra me perder (e me encantar) em seus textos ;)

    Grande beijo =**

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  26. Carol (Menina Lunar)6 de abril de 2010 às 00:35

    Jayaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!

    Saudades de mim? Diz que sim, vai... Siiiim? kkkkk

    Eu ia ler aqui sem comentar, como faço quando me dá saudade da blogosfera, dos tempos que eu postava, lia teus posts e os de outros amigos. Geralmente, venho e mato a vontade, acabo não entrando mais em nenhum blog. Hoje, fiz diferente, dei uma olhadinha em outros que achei aqui
    Me mata uma curiosidade? Porque todo mundo agora escreve igual a você? Com o teu tom meigo, a tua leveza nas frases, desse jeitinho mesmo que você escreve, como se, lendo em voz alta, tudo soasse harmonicamente ritmado? Ah, não sei descrever. Você já sabe que sua escrita é única e eu nem vim aqui pra ficar elogiando.
    É que sei lá... A impressão é que eu ia sempre comprar um certo doce delicioso em uma padaria, como a buscar algo especial, e de repente todas as padarias descobrissem a receita, repetindo o mesmo formato e quantidade de açúcar.
    A blogosfera no meu tempo já era assim? Se era, não lembro. =/
    De qualquer modo, pra mim tua escrita permanece única. Parabéns por ela, Jayazinha.
    Saudades de você!

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  27. Você me assusta um pouco quando escreve assim. É como quando você escreve sobre Dulce. Não sei explicar. Eu vou me apaixonando por cada frase e, no final do texto, já estou entregue.

    Vou dizer: você é profissa, cara!

    Vamos nos encontrar na sua noite de autógrafos, promete?

    Um beijo!
    =)

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  28. eis o fato que vem me ocorrendo todas as vezes que leio alguma coisa que você escreve: primeiro que preciso parar tudo, absolutamente tudo para não perder nenhuma palavra dos seus textos. então fico absurdamente feliz porque tenho uma coisa bacana pra melhorar meu dia, ou seja, tenho seu texto, porque ele também é meu. e depois que leio caio em um abismo, e me vejo parada durante 1 min, e por aquelas velhas coisas enumeráveis de sempre: à princípio a conhecida sensação de "como foi que ela escreveu isso?", que vem seguida de um "meu deus, é lindo" do mais-que-clichê "como ela sabe da minha história?" e por fim um "queria abraça-lá e dizer que seus textos me fazem melhor". ou seja, eu fico boba por uns instantes.

    todo mundo conhece o leo, né? ou um leo, não sei. o fato é que eu, assim como a pessoa que narra esse texto estou passando pelo mesmo medo do amor atrasar.

    mas como suas sábias palavras lá no meu cantinho: que ele exploda na mão de quem deve. e sabe o quê? a leveza faz a gente nem se importar tanto com isso.

    eu só quero um leo, de camisa xadrez, óculos e cigarro. e ele vem, ô se vem.

    beijos querida,
    e sempre bom estar por aqui, te escrever e te ter por perto, naquele nosso perto.

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  29. o jeito que você conduz as palavras é emocionante!!

    beijos

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  30. só você consegue falar de sexo tão romantinesca assim. sem vulgaridades, sabe? sem envergonhar os puritanos.

    acho até bonito amores curtos assim, amores de uma noite, mas tenho medo. e sei que não são pra mim, porque eu prefiro a segurança de um coração só,

    bêjô Jaya :)

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  31. Os primeiros flashes daquela nossa noite retratada no meu blog. Check it out.

    Bisous;

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  32. "Jaya, vc escreveu lindamente"

    "Meu Deus, que texto!"

    "Como ficou lindo isso!"

    Tudo clichê, tudo chato, tudo so boring... ninguém tem uma opinião diferente.

    Eu também não. Porque eu fui todo (clichê), e seu.

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  33. Isa, eu estou sendo um outro alguém também. É lindo sê-lo. Beijo imenso.

    Ps.: Obrigada por essa sensação, Jaya! Eu só procuro as palavras para falar a respeito, só não encontro-as. Eu sinto, basta?!

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  34. ela continua...

    eu sempre reabasteço minha vida de poesia qdo venho aqui! Senti tanta coisa boa lendo você em linhas, um frescor de descobertas, cada palavra tão bem costurada às outras, mas tão livres para serem sons e imagens e cheiros...
    Tudo de uma riqueza e de uma simplicidade!


    Beijos daqui!

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  35. ah, voltei pra te dizer q fiquei tão feliz e surpresa em saber q vc já conhecia o Zé Manoel, achei mágico aquilo, a internet mostrando sua faceta mais encantadora!
    Mais uma conexão entre nós, pq faço minhas as suas palavras sobre as músicas dele!

    Beijooo

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  36. não costumo comentar em blogs, mas putaquepariu. você escreve muito bem. e obrigada por tudo que causou com esse texto. espero que isabela e leo vivam por muito tempo. um beijo.

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  37. JAya... nunca tenho palavras pra você.
    Sempre fico com aquela cara de cachorro que se perde do caminhão de mudanças quando te leio.

    *-*

    bjos ♥

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  38. Se a gente vir aqui todo saltitante, feliz, carregando ursinhos de pelúcia, com um pirulito na boca e ouvindo música, a gente sai de cabelo em pé, arrebentado e se arrastando, arfando e sentindo dor.

    Mas não é ruim não. O cabelo em pé, porque seus texto alucinam de tão doces e amorosos que são. A gente fica afetado por esse encanto infindo. Arrebentado porque seus textos parecem dar porrada na gente. Mas muita porrada de amor. É tão bonito os textos, que ficamos desarmados. Ai fica fácil o amor e ternura das tuas palavras nos noucatear. Saímos nos arrastando de tanto amar para carregar nas costas. E a dor é de sentimento mesmo. O sentimento pulsa forte. Coisa que transborda. Mas é dor suportável, dor de encanto e altamente benéfica.


    =)

    É isso que a historia de Leo e Isabela proporciona. Um nocaute na gente. Porque é lindo por demais DeusdoCéu!!
    Demais. Passei meus olhos na carta dela. Reli meu comentário feito lá e não dá pra mudar muito a linha de raciocínio.

    Sei que tem uma sinfonia muito bem composta nessa historia. Teu texto tem uma delicade sem fim. Mesmo tendo os excessos de vocabulários bem livres. É bo sentir essa aspiração. Essa coisa espontânea, que soa a desabafo franco, de amor que teima em morar entre os dois.

    Você criou um universo tão rico Jaya, que fico aqui sem sair antes de assimilar cada uma desses sentimentos que a personagem invoca. É tudo tão intenso, tão prático que um roteiro se estabelece dentro de mim. Só fico seguindo nuances da minha vista e dos meus pensamentos, e adormeço nesse mar tão delicado da historia de Leo e Isabela.

    Nem sei mais o que comentar, fiquei na Lona.

    Beijo.

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  39. Jaya..vc é incrivelmente talentosa viu? Li varios posts de seu blog e fiquei maluca...muita sensibilidade..bjo enorme. (indicação de Quel)

    Samene www.meioporacaso.blogspot.com

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  40. MEU DEUS! caaara, você escreve muito bem! to encantado..

    te sigo

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